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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ellen White e Outras Fontes

É verdade que Ellen Gold White copiou textos de outras fontes para os seus próprios livros? Isso não a descaracteriza como um profeta divinamente inspirado?

            Sim, realmente, Ellen Gold White transcreveu parágrafos de outras fontes, enxertando-os em seus próprios trabalhos. Mas isso nunca foi novidade para ninguém e muito menos para os leitores da escritora. Ela nunca escondeu tal fato de ninguém. Em diversas ocasiões, ela mesma explicou francamente ao seu público ledor que havia lançado mão de alguns textos de outros autores para explaná-los em seus próprios livros ou para esclarecer melhor as idéias que queria transmitir.
            Ela deixou bem claro que esses escritores tinham se expressado melhor do que ela sobre determinado ponto de vista, os quais estavam em perfeita harmonia com as Escrituras Sagradas e com as suas próprias visões e sonhos.
            Portanto, a questão não se tratava de transcrever o conteúdo ou a idéia da mensagem, mas simplesmente tratava-se de reproduzir a forma de expressar a mensagem que ela tinha recebido.
            Observe o que a escritora afirmou sobre o assunto em questão: “Em alguns casos em que algum historiador agrupou os fatos de tal modo a proporcionar, em síntese, uma visão abrangente do assunto, ou resumiu convenientemente os pormenores, suas palavras foram citadas textualmente; nalguns outros casos, porém, não se nomeou o autor, visto que as transcrições não são feitas com o propósito de citar aquele escritor como autoridade, mas porque sua declaração provê uma apresentação do assunto, pronta e positiva. Narrando a experiência e perspectivas dos que levam avante a obra da Reforma em nosso próprio tempo, fez-se uso semelhante de suas obras publicadas”. (Grande Conflito, 13-14).
            Observe as informações prestadas pelo filho da escritora sobre a mesma questão: “Quando redigia os capítulos para O Grande Conflito, ela fazia às vezes uma descrição parcial de um acontecimento histórico importante, e quando a sua copista que preparava os manuscritos para o prelo indagava a respeito do tempo e do lugar, minha mãe dizia que essas coisas foram registradas por historiadores conscienciosos. Que fossem inseridas as datas usadas por esses historiadores”. (III Mensagens Escolhidas, 447).
            “Em outras ocasiões, ao escrever o que lhe fora apresentado, mamãe encontrava tão perfeitas descrições dos acontecimentos e apresentações dos fatos e das doutrinas em nossos livros denominacionais, que copiava as palavras dessas autoridades”. (III Mensagens Escolhidas, 447).
            É digno de nota observar que a autora descartava as partes dos textos que estavam em desacordo com as visões que havia recebido. Mais tarde essas partes rejeitadas mostraram-se absurdas e até contrária aos fatos e às novas descobertas da Ciência. Até mesmo essa atitude demonstra que Ellen White era orientada divinamente.