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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Falta de Entendimento de Línguas

Os evangélicos usam muito do dom de línguas estranhas para profetizar a vida particular das pessoas. Se isso vem de Deus, por que ninguém entende nada?

            Sabemos que “o homem que toma a operação de milagres como a prova de sua fé, verificará que Satanás pode, por meio de uma variedade de enganos, efetuar prodígios que parecerão genuínos milagres”. (II Mensagens Escolhidas, 52). “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”. (Mateus 24:24).
            “Algumas dessas pessoas têm formas de culto a que chamam dons, e dizem que o Senhor os pôs na igreja. Tem uma algaravia sem sentido a que chamam língua desconhecida, desconhecida não só ao homem, mas ao Senhor e a todo o Céu. Tais dons são manufaturados por homens e mulheres ajudados pelo grande enganador. O fanatismo, a falsa excitação, o falso falar línguas e os cultos ruidosos, têm sido considerados dons postos na igreja por Deus. Alguns têm iludidos a esse respeito. Os frutos de tudo isto não têm sido bons. ‘Pelos seus frutos os conhecereis’”. (Maranata! Meditação Matinal, 152).
            O dom de língua manifestado entre os pentecostais e carismáticos (católicos pentecostalizados) não passa de uma satânica falsificação do verdadeiro dom de língua concedido pelo Espírito Santo. “Apresentei meu testemunho, declarando que esses movimentos fanáticos, essa algazarra e ruído, eram inspirados pelo espírito de Satanás, que operava milagres para enganar se possível os próprios eleitos”. (Carta 132, 1900).
            Foi comprovado por especialistas linguistas que o dom de língua dos pentecostais consiste em meia dúzia de palavras desconexas, sem significado ou conteúdo axiológico, razão pela qual ninguém entende nada. Na verdade, essa língua não é somente desconhecida pelos homens, mas também desconhecida por Deus.
            Também foi demonstrado cientificamente, com equipamentos especiais que registram a atividade do cérebro, que as pessoas que falam em línguas estranhas entram num estado de transe, tanto quanto um médium que incorpora um espírito. Também foi constatado que o cérebro de pessoas endemoninhadas apresenta as mesmas atividades do cérebro da pessoa que fala em língua estranha.
            Aqueles que, alguma vez em sua vida, abriram a sua mente para permitir que espíritos se manifestassem pelo falar línguas estranhas, perderam o seu livre arbítrio e passaram à condição de escravos de Satanás. Essas pessoas ficam amarradas no encantamento lançado pelo Diabo e dificilmente escaparão de suas garras.
            Além disso, a mistificação evangélica do dom de língua não obedece a nenhum dos critérios bíblicos. As Escrituras Sagradas ordenam que a língua deve ser falada no máximo por três pessoas e, mesmo assim, sob a condição imprescindível de que haja intérprete: “E se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus”. (I Coríntios 14:27-28). Porém, não é isso que ocorre no mundo evangélico, onde todos falam ao mesmo tempo uma língua misteriosa sem que haja qualquer pessoa para interpretar aos demais ouvintes a estranha língua.
            Essa forma de manifestação não edifica a igreja e surge como resultado da excitação nervosa provocada pelas manifestações dos “espíritos de demônios” (Apocalipse 16:14), que estão vivendo nessas igrejas, posto que se tornaram “morada de demônios” (Apocalipse 18:2), e que acompanham os falsos pastores.
            O dom de língua genuíno concedido pelo Espírito Santo consiste em falar em línguas estrangeiras existentes e conhecidas pelas nações do mundo. Pelo menos foi isso que Jesus ensinou: “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas” (Mateus 16:7). O verdadeiro dom de língua é concedido para a edificação e crescimento da Igreja em sua obra evangelística entre as nações estrangeiras. Mas, mesmo assim, ele é concedido quando for necessário.